(de bem jovem, estranhamente com consciência aparentemente maior que a de hoje...)
minhas veias tem algo de estranho
corre um sulco de virtualidade
bem nojento e estimulante
se imagino, é por fio de barbante
que não realizo no instante
é ele que segura a estante
de pseudotoneladas de sons
beijos dissonantes
conversas com plantas
e ventos
e ventanias
redemoinhos metaforizantes
e que vagam entre meus cabelos
e aqueles eventos distantes
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