Quem é você, que não sabe o que diz?
Já dizia Noel em palpite feliz...
Saber é privilégio dos mais avançados,
espíritos longevos cuja verdade não se atesta em Terra...
Juízo proferido, é juízo dito ou pensado,
falado ou escrito.
Mas o seu, meu senhor, não é cru nem cozido...
Fala do que não sabe,
Diz ser vero o que lhe foi dito.
Lembra do que não ocorreu,
lê, com pausas, o que jamais foi escrito.
Sua "verdade" não suporta uma brisa
Seus privilégios lhe roem o edifício
Mas veja ainda tem seus bens, suas posses,
familiares e amigos.
Não vê que somos um mesmo ser,
humanos, humildes, somos gotas de água,
que escorrem por aí, sem escolher o destino,
e evaporam, sem saber seu sentido.
Mas faça o que você quiser,
não serei eu que verei, em seus atos, seus vícios.
sábado, 18 de julho de 2020
domingo, 28 de junho de 2020
O que posso, sigo
De quê me vale
Andar, ouvir, escutar, trabalhar?
Se tudo que posso fazer parece pouco
Se tudo que posso ...
posso pouco... parece, sinto
Escuto,
Lentamente intuo,
Minto?
O que vocês acham disso?
Viver é um caminho reflexivo
Andando me dou conta que estou vivo
Ouço vozes que me dizem seja, diga, faça...
Mas quê fazer, senão cuidar de mim e de ti, e de quem mais estimo?
Pessoalidade e objetivo
Sociedade universo difundido
Tão longínquo sentido...
Olho, no fundo de meu coração
Sinto
Estou vivo,
Não sou lixo
Quem pudera estar em meu caminho comigo?
São vocês, meus colegas, são vocês meus amigos
Quem mais pudera
Tolerar, escutar
Com afinco
Sigo
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Não sei se serás
Não sei se serás homem ou mulher
Ou serás lá quem tu quiser
Não sei
Se serás vencedor ou vencido
Se gostarás de caramelos ou de doce de figo
Se tua melhor camisa será azul, vermelha ou amarela
Se serás tu que me levarás a descobrir da vida o sentido
Ou se serás um assaz mistério não resolvido
Saberemos juntos, tu e eu e tua mãe, em sua força incorporada nos tons de sua vestes
Honra te terei ao máximo
Um amor tão investido
Sinto sua presença suave
E me delicio !
domingo, 14 de junho de 2020
Nhoque de batata doce com aveia
Receitinha testada e aprovada
1 kg de batata doce
250 g de aveia em flocos
50 g de linhaça dourada triturada
1 colher de guee
Cozinhar as batatas em água com sal a gosto. Fazer farinha com a aveia (pode bater no liquidificador e peneirar que dá certo). Depois de cozidas as batatas, jogar a farinha da aveia e a linhaça triturada. O guee também.
Por p/ cozinhar o nhoque, quando flutuar, pode tirar e passar um fio de água fria no nhoque para não desmanchar. Molho ao gosto do freguês!
:)
1 kg de batata doce
250 g de aveia em flocos
50 g de linhaça dourada triturada
1 colher de guee
Cozinhar as batatas em água com sal a gosto. Fazer farinha com a aveia (pode bater no liquidificador e peneirar que dá certo). Depois de cozidas as batatas, jogar a farinha da aveia e a linhaça triturada. O guee também.
Por p/ cozinhar o nhoque, quando flutuar, pode tirar e passar um fio de água fria no nhoque para não desmanchar. Molho ao gosto do freguês!
:)
sábado, 4 de abril de 2020
Tempo do agora
Vamos lá , apagar toda a memória de nossos ancestrais
Destruir acervos riquíssimos , humanos, orais
Destruindo pessoas
Destruindo histórias
Destruindo-nos nesse movimento
Vamos lá , desalojar nossos mestres
Nossos guerreiros, nossos educadores
Desonrando nossa sabedoria,
Nosso conhecimento, nossa caminhada
Vamos lá , desmoralizar nossos defensores
Enjaular nossos protagonistas
Nosso patrimônio, nossa segurança
Vamos, vamos, dizem eles
Nós que aqui vivemos não esqueceremos e seguiremos cuidando de nossos anciões
De nossas mães, de nosso passado
Aqui não temos tempo para idiotices
Para inovações mirabolantes montadas em ilusão
Não temos tempo
Nem nos e nem nossos ancestrais
O seu tempo vive agora
No cantar das aves
No brilhar do sol
Não há mais tempo para ignorância
Não há mais tempo para futilidades, vaidades
O tempo agora é do povo desperto
Nós miramos o futuro honrando nosso passado
E focamos nas pessoas e na paz
Venceremos ao final, tenho certeza
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
O vigilante
Sinto um movimento ou tremor
sinto na Terra um desalento sem rancor
São pêras caídas, vazando na calçada…
Desde que a terra existe, desde que a guerra é gente
Sinto um despedaçar eterno
Pétalas forrando rodas de engrenagens
Perfumes lubrificando armas
Grãos misturados na argamassa
Ao mesmo tempo
Sinto a presença contínua do olhar de um vigilante
Por que mantém sua tranquilidade?
Ciência profunda? Conhecimentos que justificam? Complacência transcendental?
Sua quietude e sua prontidão parecem incongruentes...
Olhar enganchado na roda do tempo
Desperto
Decerto é nele que encontro minha bravura
Luta incansável e oblíqua do viver
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