sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O Brasil ou a síndrome de Neymar

Me dá um empurrãozinho que eu desmonto em choro. Foi essa a estratégia que milhões de brasileiros e pessoas do mundo todo puderam assistir durante cada um dos jogos da seleção brasileira. Além de ser comentada pelo locutores esportivos, a notícia virou chacota entre torcedores dos mais diversos países.A dinâmica da copa de 2014 não foi muito diferente, levando-nos ao 7 a 1 que todos amargaram.
A postura de nossa elite econômica não diverge disso. Basta remover um pequeno privilégio daqueles que vem usurpando as pessoas há séculos que eles já saem gritando e esperneando como se alguém tivesse colocado uma brasa quente debaixo de suas blusas.
Cotas para os segmentos sociais que não tiveram acesso ao estudo! Casas para aqueles que não têm onde morar! Terra para nossos povos originários e ancestrais, que foram cruelmente assassinados e violentados durante o processo colonizatório!
O Brasil tem um belíssimo patrimônio natural, cultural e humano, mas muita gente não se dá conta disso... O país não vai crescer se continuar com essa mentalidade colonizatória, que postula de forma enrustida, e por vezes explícita, uma política de pureza de raça.  Já basta Auschwitz, já basta o Apartheid, já basta tantas outras perseguições horrendas que aconteceram em nossa história.
Quer pregar a anticorrupção? Comece praticando a transparência. Quer acabar com a violência? Comece pregando a paz e a igualdade. Quer ser respeitado? Comece respeitando os outros.